sexta-feira, maio 25, 2007

CPCJ Reguengos de Monsaraz promove Acção de Formação “Intervenção em Situações de Maus Tratos Infantis”

A CPCJRM – Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Reguengos de Monsaraz, em colaboração com a Associação “Chão dos Meninos” – Associação de Amigos da Criança e da Família, promove no próximo dia 28 de Maio 2007, pelas 14 horas, a Acção de Formação “Intervenção em Situações de Maus Tratos Infantis”. A acção destina-se a Professores e outros Agentes Educativos e irá decorrer nas instalações da Escola Secundária Conde de Monsaraz – Sala A 21.

Como interventores, sobre a temática “Intervenção em Situações de Maus Tratos Infantis”, estarão presentes a Dra. Helena Gonçalves e a Dra. Elsa Machado – Associação “Chão dos Meninos” que irão abordar entre outros assuntos:

- Conceito de mau trato;
- O papel de todos os técnicos;
- Respostas adequadas e inadequadas;
- Medidas de promoção e protecção.

As inscrições para a Acção de Formação podem ser feitas junto dos Conselhos Executivos das Escolas ou directamente no Gabinete da CPCJRM até às 17 hora do dia 25 / 5 / 2007.

Para mais informações ou esclarecimentos contacte:
CPCJRM – Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Reguengos de Monsaraz

Edifício da Antiga Estação da CP
Av. Dr. Joaquim Rojão
7200 – 396 Reguengos de Monsaraz
Telef. 266 501 325 Fax: 266 501 326
e-mail:
cpcj.reguengosmonsaraz@gmail.com
www.cm-reguengos-monsaraz.pt/cpcjrm

Recordamos que “Qualquer entidade ou qualquer pessoa, incluindo a própria criança, pode solicitar a intervenção da CPCJRM com a garantia de sigilo e confidencialidade.”

sexta-feira, maio 18, 2007

CONSTRUÇÃO EM MADEIRA NA ENCOSTA DE MONSARAZ

A ADIM, Associação de Defesa dos Interesses de Monsaraz, vem por este meio denunciar junto dos órgãos de informação e das entidades tutelares, sobre o caso que se documenta fotograficamente. Junto à estrada de acesso a Monsaraz, mais propriamente junto ao local conhecido como “corro”, está a nascer uma construção que aparenta ser uma barraca de madeira, e que se imagina ser uma construção clandestina, uma vez que não apresenta nenhuma placa que ateste o seu licenciamento.
O local situa-se muito próximo, senão mesmo dentro, da área de protecção às muralhas e mesmo que não o fosse, a construção interfere fortemente com o conjunto amuralhado que é, recordemos, monumento Nacional.
A ADIM, no âmbito das suas obrigações de entidade atenta às questões patrimoniais da freguesia de Monsaraz, informou as entidades municipais e solicitou que, com a brevidade que a situação merece, se averigúe da legalidade da referida construção, para que não seja esta mais uma das situações em que o facto se consuma por inércia das entidades responsáveis, situação que já deu origem a muitos atentados, infelizmente conhecidos de todos nós, nas encostas da Vila de Monsaraz.
A Direcção da ADIM

quinta-feira, maio 10, 2007

Comunicado de Imprensa

A ADIM - Associação de Defesa dos Interesses de Monsaraz esclarece, relativamente à organização do “Encontro Transfronteiriço de Turismo em Espaço Rural/Cultural e Desenvolvimento Sustentável, a realizar dia 11 de Maio 2007 no Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz, da responsabilidade do Departamento de Sociologia da Universidade de Évora (DS-UE) e do Município de Reguengos, o seguinte:

A ADIM é uma entidade da sociedade civil, com actividade no âmbito do desenvolvimento local. Tem no terreno vários projectos, com financiamento Leader, em parceria alargada com um significativo número de unidades de hotelaria (nomeadamente TER´s), de restauração e de animação. Tem como parceiros o Município de Reguengos de Monsaraz, co-organizador do evento, a Região de Turismo de Évora (RTE) e a CARMIM - Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz.

Após ter tido conhecimento da realização do referido encontro, propôs a ADIM junto do Município, a apresentação de uma comunicação em que apresentaria os seus projectos, em particular o de limpeza e divulgação dos “Percursos do Imaginário”, integrados no projecto “GenuineLand - Rede Europeia de Turismo” promovido pela RTE. A pretensão seria enriquecedora para o encontro transfronteiriço. O tema integra-se completamente na temática tratada.

O Sr. Vice-Presidente do Município, Dr. José Calixto, respondeu de forma positiva à solicitação, condicionando-a à aprovação dos parceiros na organização, o DS-UE. A resposta destes foi negativa.

A ADIM não pretende impor a sua presença, reconhecendo à organização o direito de convidar quem entender para o evento. Não entendemos, nem podemos aceitar, enquanto associação da sociedade civil e mesmo enquanto cidadãos defensores da boa gestão dos dinheiros públicos e das boas praticas das instituições, a posição do DS-UE, que devia ser isenta, rigorosa e perseguir intenções científicas, atendendo aos seguintes factores:

- Não é de rigor científico que num seminário com o tema em causa, a realizar na sede do concelho, não esteja representada nenhuma empresa da região. Lembramos que na povoação do Telheiro existe uma experiência turística integrada numa “Rede Europeia de Turismo de Aldeia”. É impossível ignorar este facto;
- Por outro lado, os projectos que vão ser apresentados não têm características de turismo rural/cultural. A apresentação de dois grandes projectos turísticos classificados como PIN - Projecto de Interesse Nacional, sob a capa do Turismo Rural/cultural, ignorando verdadeiros projectos nesse âmbito, é uma tentativa de classificar erradamente projectos que são maioritariamente de turismo residencial/imobiliário, claramente com objectivos especulativos. Estes projectos, na sua maioria, propõem a divisão em quintinhas de grandes áreas agrícolas, que não têm nada a ver com a temática apresentada.
- Esta atitude é um claro favor político a negócios privados e especulativos, que devia ser distinto do rigor científico que preside a uma instituição universitária que se quer séria e isenta.

Queremos deixar claro que nada move a ADIM quanto ao interesse legítimo dos empreendedores destes projectos, se bem que estejamos em desacordo com a estratégia que os classificou de Interesse Nacional. Que esses empreendedores se auto-classifiquem de “Rurais”, “Sustentáveis”, “Culturais” e “Biológicos”, é uma responsabilidade que resolveram assumir como forma de propaganda do seu produto.

Reprovamos e vimos por este meio denunciar, o facto de uma universidade, instituição pública de âmbito científico, dar cobertura a acções de propaganda enganosas. Entendemos ser esse um dever de cidadania que se enquadra plenamente nos objectivos desta Associação.

A Direcção da ADIM